«Somos chamados ao trabalho desde a nossa criação. Ajudar "pessoas em situação de pobreza", deve ser sempre um remédio provisório. O verdadeiro objectivo deveria ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho» Laudato Si: página 88.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Diálogo de Jesus com o Leproso!

Conta o Evangelho de São Marcos (Mc 1, 40-45).

Naquele tempo,, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar.me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: »Quero: fica limpo» No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho» Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade sem ser visto. Ficava fora, em lugares desertos e, vinham ter com Ele de todo a parte.

Ao texto podemos fazer esta reflexão interior: Sim vai, faz e não digas nada porque os olhos vêem, ou ouvidos ouvem, é preciso que acredites que amar pode ser feito também em silêncio sem berros, sem exaltações. 


"Uma uma história que me lembrei adaptar a esta reflexão."

«Certo dia um filho após o falecimento do pai, colocou a sua mães num asilo, e a visitava de vez em quando.
Um dia recebeu uma ligação do asilo, informando que a sua mãe esta a morrer. 
Perguntou à sua mãe: o que quer que eu faça por si minha mãe?
A mãe disse-lhe: quero que tu coloque ventiladores no asilo, porque eles não têm e quero que tu compre uma frigorífico também, para que a comida não se estrague. A mãe em desabafo vai dizendo: muitas vezes dormi sem comer nada! 
O filho ficou admirado pelo pedido  feito nessa altura e perguntou-lhe: mas porquê que me pede isso agora uma vez que está quase a morrer?
A sua mãe triste respondeu-lhe: eu sempre me acostumei com passar fome e o calor, mas o meu medo é que tu não estás habituado, quando os teus filhos te colocarem aqui, quando estiveres já velho!

Então perguntar-se-ia porque é que os filhos de hoje não cuidam, não tomam conta dos seus pais, não os visitam pelos menos quando mais precisam, e outros que tem tempo abandonam-os.! Mas será que a nossas mães ou nossos pais não merecem a nossa atenção? E Ela "como exemplo acima" mesmo já prestas a partir não se preocupa connosco, contigo, comigo?... 
Então mesmo que estejas de azedume, amargurado, zangado com alguma coisa, é altura de quebrares o teu coração cheio de gelo, ou de vergonha, porque eles estão sempre à nossa espera. Vai e diz a Deus que te perdoe e que estás lá presente para que ELE, acredite como ordenou. 





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